JUSTIÇA DETERMINA RETIRADA DE BARRAGEM DO RIO PEQUENO
Do lado esquerdo, o Rio Pequeno; à direita, o Rio Doce manchado pela lama. Foto: Renova |
Segundo a Fundação Renova, que é a responsável pela reparação dos prejuízos causados pela mineradora Samarco, a obra deve ser feita em duas etapas. Na primeira, vai ser construída a chamada ensecadeira, que é um barramento menor e provisório, perto da barragem atual. O trabalho deve durar um mês. Essa ensecadeira é necessária para a conclusão da segunda fase: a retirada da barragem atual.
O bloqueio foi feito em 2015 pela Samarco, após o rompimento em Mariana, MG. A barragem daqui era uma medida de emergência para impedir o contato das águas do Rio Doce, contaminadas com os rejeitos de mineração vindos de Mariana, com o Rio Pequeno e, consequentemente, a Lagoa Juparanã. Deu certo, mas a permanência do bloqueio trouxe outros prejuízos, como a cheia da Juparanã, já que a lagoa ficou sem vazão depois da barragem e acumulou água das chuvas.
RIBEIRINHOS
Casas ribeirinhas. Foto: divulgação |
De 2015 para cá foram feitas várias obras no Rio Pequeno: reforço da barragem, abertura parcial, fechamento etc. Todo esse vai vem prejudicou moradores da Avenida Beira Rio, às margens do Rio Pequeno. Por conta dessas intervenções, feitas pela Fundação Renova, eles tiveram de deixar as casas em algumas situações.
Mesmo com o monitoramento diário por parte da Fundação, no início desse ano, por exemplo, as 33 famílias que moravam lá tiveram de sair. 29 estão vivendo em moradias provisórias pagas pela Renova. As outras quatro famílias ribeirinhas conseguiram se manter nas casas depois de uma decisão judicial.
Mesmo com o monitoramento diário por parte da Fundação, no início desse ano, por exemplo, as 33 famílias que moravam lá tiveram de sair. 29 estão vivendo em moradias provisórias pagas pela Renova. As outras quatro famílias ribeirinhas conseguiram se manter nas casas depois de uma decisão judicial.
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